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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Uma ida a Medjugorje é uma peregrinação e peregrinar é rezar

Pelas palavras do padre Benevenuto Morgado, «Peregrinar quer dizer ir ao encontro de Deus, que nos criou, numa terra de passagem, onde nada temos de definitivo. Sabemos que Deus nos ama e que desde toda a eternidade pensa em nós, com um amor sem medidas, para que a nossa vida neste mundo seja um contínuo tempo de peregrinação, em que, passo a passo, nos esforçamos por encontrarmo-nos a nós mesmos.
»Deveremos e queremos dar as mãos, porque reconhecemos que nada somos sem os outros e que, neste Mundo, só com o amor conseguiremos chegar a bom termo. Peregrinar não é o mesmo que passear, embora passeando, continuamente possamos admirar a beleza da natureza e as obras de arte feitas pelo engenho do Homem. Numa peregrinação deve prevalecer um forte desejo de admiração e louvor a Deus, que nos leve à conversão interior, mantendo o silêncio exterior e o recolhimento interior que leve a contemplar o maravilhoso que nos envolve.
»De facto, ao sermos peregrinos para Medjugorje, pretendemos aprofundar o nosso conhecimento sobre Nossa Senhora e a sua mensagem, que é a mesma de Lourdes, de La Sallete ou de Fátima, etc., e sentir que Maria é continuamente a Mãe pressurosa, atenta a todos os seus filhos, sem distinção de língua, raça, cultura, religião ou nação. Ela, sempre e agora, apenas quer que todos se salvem. Em todo o lado Maria vai repetindo que o Evangelho de Seu Divino Filho é a única Palavra de Salvação para todos, crentes e não crentes.
»Em Medjugorje, mais que ir em simples peregrinação, retiramo-nos um pouco do nosso lugar habitual para nos libertarmos da nossa rotina diária – paramos um pouco e fazemos um retiro que muito nos ajudará a entrar dentro de nós mesmos e a vermos quem somos, para onde caminhamos, que queremos e o que Deus quer de nós, vamos para virmos melhores de coração e de espírito
»Ninguém deve ir por curiosidade, nem para ver algo de extraordinário ou pedir milagres. Deveremos ir numa atitude humilde, confiante e desprendida. Ninguém deverá pedir nada de material. Nem curas, nem riquezas, nem boa sorte, pois Deus sabe muito bem tudo o que nós precisamos. Apenas deveremos querer levar um coração confiante para pedir a conversão em cada dia que nos resta, uma coragem mais forte para perdoar e amar sem medidas e a fidelidade para que a vontade de Deus se realize em todos nós. Deveremos levar um coração generoso para oferecer a Deus, por Maria, como já tantas vezes o temos feito em Fátima, lembrados das nossas famílias e de todo o Mundo que nos rodeia. Deveremos entregar no colo da Mãe todas as nossas inquietações.»

Levanta-se a questão de saber se, sem a aprovação do Vaticano, deveremos ou não aceitar estas aparições. Em Roma e algures, é sabido que o Papa é favorável às aparições de Medjugorje. Em 1988, o papa João Paulo II, agora Beato, disse ao bispo Murilo Krieger de Santa Catarina, Brasil: «Medjugorje é o grande centro da espiritualidade», e encorajou as pessoas a irem lá, João Paulo II apelou a todos, incluindo bispos, a praticar o que aprendiam em Medjugorje. O Papa pessoalmente criou uma comissão dos bispos da Jugoslávia para investigar a autenticidade das aparições de Medjugorje – foi a primeira vez que um Papa fez isto. A Comissão de Bispos analisou as provas e aprovou Medjugorje como santuário, um local de peregrinação onde há aparições. É a primeira vez que tal acontece na História da Igreja.

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